A Prefeitura de Itapevi deu início, na tarde desta quarta-feira (8), à Campanha de Microchipagem de Cães e Gatos de Itapevi. A ação é voltada apenas a animais em condições de maus-tratos, feridos ou adoentados que estejam nas vias públicas do município. O lançamento foi realizado no Canil da Prefeitura, na Vila Gióia.

Com a campanha, a Prefeitura pretende microchipar até 200 animais só neste ano. O procedimento custa R$ 14 por cabeça para a administração municipal. Os cães e gatos microchipados serão levados às feiras de adoção promovidas pela administração municipal.

A iniciativa ajudará a controlar a população de cães e gatos abandonados, além de ajudá-los a encontrar um novo lar. “Caso alguém adote o animal abandonado e o devolva às ruas, conseguiremos identificar o crime cometido e punir o responsável”, diz secretário de Meio Ambiente e Defesa dos Animais, Paulo Rogiério de Almeida.

Em casos de abandono e maus-tratos, o dono do animal pode pagar até R$ 3 mil de multa.

A meta da Prefeitura é de que, em até 5 anos, todos os animais do município – sejam eles domésticos ou de rua – já estejam cadastrados com a microchipagem. Cerca de 29 mil cães e gatos vivem em Itapevi, dos quais 8,7 mil, aproximadamente 30%, estão nas ruas do município, segundo estimativa da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa dos Animais.

Como funciona a microchipagem?

Não há contraindicação veterinária ao procedimento. A aplicação do microchip não exige procedimento anestésico e não causa nenhum tipo de dano ao animal. É recomendável, porém, que a implantação do dispositivo seja realizada após o processo de vermifugação, vacinação e castração dos animais.

“A aplicação é uma injeção subcutânea e o chip tem o tamanho de um grão de arroz. A grande vantagem do procedimento é a identificação mais precisa e apurada do animal. Uma vez aplicado, é para a vida toda, sem a necessidade de troca ou de realização de nova inserção”, afirma Marcelo Gabriel, médico veterinário do Canil da Prefeitura.

No microchip, podem ser inseridas informações como nome, sexo, condição clínica e idade dos bichinhos, além de dados do proprietário, como endereço e telefone. Todo esse material, acessível por meio de um site especializado, pode ser lido por uma máquina que escaneia o microchip no corpo do animal.

Concluído o procedimento, caso o animal se perca de seu dono, qualquer clínica particular pode localizá-lo desde que possua um aparelho para escanear o dispositivo nos pets.

Como denunciar maus-tratos

Para denunciar situações de maus-tratos a animais domésticos ou silvestres, basta ligar para 0800-6006428, serviço de Disque Denúncia Animal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Também é possível entrar em contato com a Secretaria do Meio Ambiente e Defesa dos Animais pelo telefone (11) 4205-0862 e pelo e-mail bemestardoanimal.smada@gmail.com.

As denúncias também podem ser realizadas diretamente na pasta, que fica na Rua Heloisa Hideko Koba, 21, Vila Nova Itapevi , de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.  Aos finais de semana, a GCM (Guarda Civil Municipal) de Itapevi pode ser acionada pelos telefones 153 e 199.

O resgate e recolhimento de animais silvestres venenosos e peçonhentos como cobra, escorpião, aranha e morcego são realizados pelo Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ). O contato pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelos números (11) 4773-2785 e (11) 4774-5387.