Escolas da rede municipal de Itapevi são certificadas com a Lei Lucas de Primeiros Socorros

Nesta terça-feira (12), a Prefeitura de Itapevi entregou os selos “Lei Lucas de Primeiros Socorros” para 76 escolas da cidade que passaram por treinamento e receberam a certificação. O evento foi realizado no Teatro Municipal, no Centro.

Itapevi é a primeira cidade da Região Oeste e do estado de São Paulo a contar integralmente com, pelo menos, dois representantes em cada unidade escolar do município para realizar atendimento em primeiros socorros junto aos alunos.

Com a iniciativa, Itapevi atende a legislação federal que preconiza que toda unidade escolar precisa ter professores e funcionários capacitados a prestarem esse tipo de atendimento às crianças. A cidade tem aprovada a lei municipal n°2.649/2019, que reforça e autoriza o curso de primeiros socorros em estabelecimentos públicos e privados da educação básica e de recreação infantil.

Receberam o selo 67 escolas da rede municipal de ensino e outras nove instituições particulares da cidade. Além dos selos que foram entregues aos diretores de escolas, a administração municipal distribuiu outros 150 certificados, nominalmente, aos funcionários que participaram da formação e reciclagem.

Curso

O curso teve duração de 20 horas, das quais 16 à distância e quatro presenciais, por meio da parceria entre a Secretaria da Educação do Estado e o Corpo de Bombeiros. Desde 2022, monitores, agentes de inclusão, professores, coordenadores, vice-diretores e diretores têm recebido treinamento de primeiros socorros para lidarem com emergências escolares, especialmente o engasgo.

Desde março e, a partir da capacitação dos profissionais da rede em Itapevi, toda unidade escolar da cidade conta hoje com profissionais aptos e capacitados para atender, nos dois períodos de aula – manhã e tarde -, em caso de necessidade.

Sobre a Lei Lucas

A Lei Federal Lucas (13.722/18) obriga as escolas públicas e privadas a se prepararem para atendimentos de primeiros socorros. A legislação foi criada após a morte de Lucas Begalli Zamora de Souza, de 10 anos, em Campinas (interior de São Paulo), que se engasgou com um pedaço de salsicha na escola em 2017.