Itapevi ganha serviço de Equoterapia
8 de outubro de 2024- 8 outubro 2024
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A Prefeitura anunciou, no dia 19 de Setembro, o início da prestação do inédito serviço de Equoterapia na cidade, ação dedicada ao atendimento de pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), representando um importante avanço na oferta de serviços de saúde e inclusão em Itapevi.
O serviço funciona no Rancho do Gibão, localizado na Estrada Antônio Casemiro, na Vila Belmira. A equoterapia visa promover a inclusão e garantir o acesso a serviços de qualidade para todas as pessoas, independentemente de suas necessidades.
O atendimento das pacientes é feito após análise clínica e o acompanhamento direto das secretarias de Educação e Saúde.
Sobre a Equoterapia
Trata-se de um método terapêutico que utiliza o cavalo como instrumento de reabilitação, promovendo o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. Por meio de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, a Equoterapia busca melhorar aspectos físicos, emocionais e sociais dos praticantes.
O equipamento deverá contar com sessões individuais ou em grupo conduzidas por profissionais qualificados, como fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.
Também podem ser realizadas avaliações e planejamento terapêutico, acompanhamento profissional, atividades psicopedagógicas com a finalidade de promover o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos participantes. Além de promover programas de inclusão social e treinamento de equitação adaptada para aqueles que desejam aprender a como manusear e conduzir os animais com fins terapêuticos.
O que é o autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo e interage com os outros. Caracteriza-se por dificuldades na comunicação, interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil possuem algum grau de TEA.