A Prefeitura de Itapevi tem intensificado as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além de eliminar os criadouros do inseto, os agentes de saúde também realizam um trabalho de conscientização dos moradores sobre a importância das ações permanentes de prevenção durante o ano todo.

Nos dias mais quentes, os servidores aumentam as vistorias de imóveis em área de maior risco de transmissão da doença e promovem a eliminação de materiais com grande potencial de se tornarem criadouros do mosquito e colocam larvicidas nos recipientes que não podem ser removidos do local.

O tratamento químico também é aplicado em locais como pontos de reciclagem e ferros-velhos monitorados pelo Departamento de Controle de Zoonoses.

Em imóveis públicos ou particulares, com grande circulação de pessoas, a Prefeitura estimula a implementação de cuidados especiais para o controle e prevenção da dengue, zika e chikungunya, por meio da criação da “Brigada contra o Aedes” composta por funcionários responsáveis pela vistoria e manutenção destes locais.

Dever de todos

Para combater o mosquito, é de extrema importância que a população atenda os agentes e abra as residências para vistorias de potenciais criadouros do vetor.

O munícipe também deve contribuir com a redução da doença ao evitar recipientes com água parada através de medidas simples tais como: o lixo deve ser colocado no lixo, o descarte de copos e garrafas devem ser feitos em lixeiras, realizar periodicamente limpeza das calhas, tampar ralos e vasos sanitários.

Outras medidas são: verificar os materiais inservíveis, que devem ser colocados para coleta pública, tampar os tonéis e caixas d´água, manter o lixo em sacos bem fechados, deixar garrafas sempre viradas de boca para baixo, eliminar o prato de vasos de plantas ou usar prato justaposto, limpar com escova ou bucha os potes de água dos animais, retirar a água acumulada atrás da geladeira ou da máquina de lavar, telar e tampar caixas d’água e não deixar acumular água em lajes, uma vez que a maior proliferação de larvas são encontradas nestes reservatórios.

Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura dos ovos pela fêmea em diversos criadouros.

Casos confirmados

Em 2021, até o mês de agosto, foram confirmados 16 casos de dengue, contra 16 registros em todo o ano de 2020. Já em 2019 foram confirmados 67 casos de dengue. Nos últimos três anos, não houve registro de casos de zika.