A Prefeitura de Itapevi realiza, de 1º a 7 de fevereiro, a Semana de Orientação e Prevenção da Gravidez na Adolescência, que integra o calendário de eventos municipais, e tem como objetivo informar a população sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da Gravidez na Adolescência, além de promover a conscientização das famílias Itapevienses.

Por conta do isolamento social imposto pela pandemia, a campanha de divulgação irá priorizar as ferramentas online, com produções de vídeos e materiais informativos nos canais oficiais e redes sociais da Prefeitura.
Segundo dados da Unidade de Avaliação e Controle (UAC) da Secretaria de Saúde de Itapevi, de janeiro a setembro de 2020, foram registrados 184 casos de gravidez na adolescência (meninas de 10 a 19 anos de idade).

No Brasil, os adolescentes representam cerca de 20% da população e em Itapevi aproximadamente 10%. Um dos principais problemas de saúde nesta faixa etária é justamente a gravidez precoce.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.

A desinformação sobre sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos, além do uso inadequado de contraceptivos contribuem para o agravamento da situação.

De acordo com informações da Associação Médica Brasileira e a Sociedade Brasileira de Pediatria, são inúmeros os fatores de riscos na gestação precoce tanto para a mãe como para o bebê. Por isso, a prevenção é tão importante.

O cuidado e atenção com a criança e o adolescente, o suporte familiar, a informação e a educação sexual são fundamentais para reduzir os casos de gravidez na adolescência. O uso correto de camisinhas e anticoncepcionais também é outra importante forma de evitar a concepção.

Conheça os principais riscos da gravidez precoce:

– altura da adolescente inferior a 150 cm ou peso menor que 45kg;

– existência de atitudes negativas quanto à gestação ou rejeição ao feto;

– dificuldades de acesso e acompanhamento aos serviços de pré-natal;

– não realização do pré-natal ou menos do que seis visitas de rotina;

– ausência de apoio familiar à adolescente.