Quer fazer um exame para detectar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) de graça?

A Prefeitura de Itapevi realiza testes rápidos para detecção do vírus HIV e da sífilis, em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Além dos testes, a população também pode retirar preservativos, gratuitamente, em todas as unidades de saúde.

Já os testes para hepatite são feitos na UBS do Jardim Rainha pelo SAE (Serviço de Atendimento de Especialidades). A unidade fica na Av. 9 de julho, 39, Jardim Rainha.

O diagnóstico precoce é importante para que a pessoa com o vírus HIV não desenvolva AIDS e controle o vírus no organismo com os remédios disponíveis.

Por isso, a Prefeitura está realizando uma campanha de conscientização na cidade sobre a importância do teste rápido com a instalação de outdoor e distribuição de camisetas para servidores municipais.

 

Como se prevenir?

O uso de preservativos nas relações sexuais é a melhor maneira de se prevenir da doença.

O vírus HIV é contraído pelo contato com sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Para haver o contágio, a secreção precisa penetrar no organismo de outra pessoa.

Isto acontece por meio da relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto e durante a amamentação.

 

Sintomas

Segundo informações do Ministério da Saúde, os principais sintomas da AIDS são febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves.

Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. No período crônico, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino.

Os estudos apontam que cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática (sem perceber os sintomas) ou indeterminada da doença.

 

Combatendo a doença

O Brasil registrou uma redução de 16% no número de detecções de AIDS nos últimos seis anos, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado em novembro de 2018 pelo Ministério da Saúde.

Para o órgão, a ampliação do acesso à testagem e a redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento são razões para a queda.

Em 2012, a taxa de detecção no país era de 21,7 casos por cada 100 mil habitantes e, em 2017, foram 18,3, uma queda de 15,7%.

Ainda segundo o boletim, nos últimos quatro anos também houve queda de 16,5% na taxa de mortalidade pela síndrome passando de 5,7 mortes por 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos em 2017.