Embalada pela participação das meninas da seleção brasileira na Copa do Mundo, a Prefeitura de Itapevi promove, a partir das 11h da próxima segunda-feira (24), o Festival de Walking Football Feminino, voltado para jogadoras com mais de 60 anos. O torneio acontecerá na sede do Centro de Convivência do Idoso (CCI), na Avenida Cesário de Abreu, 915, Bairro dos Abreus. Ao todo, a competição contará com a participação de 40 mulheres.

As participantes serão divididas em quatro diferentes equipes durante o festival. Para quem ainda não conhece, o Walking Football é uma variante do futebol convencional também nascida na Inglaterra. A modalidade permite a inclusão de homens e mulheres da terceira idade e abre a possibilidade para uma vida mais ativa, saudável e longeva, mesmo para aqueles que nunca praticaram atividades físicas.

A modalidade chegou a Itapevi em abril deste ano, em parceria com a organização social Walking Football Brasil. A iniciativa tem a participação de homens e mulheres. Geralmente, as equipes são mistas e permitem a inclusão de idosos com doenças crônicas e portadores de deficiência.

As aulas duram até duas horas e ocorrem de forma descentralizada, no Ginásio de Esportes, no CCI e no Centro de Iniciação ao Esporte. O projeto ainda está com as inscrições abertas pelo link https://forms.gle/UtaRQeiFUMokKZt29.

A realização do projeto é o resultado do apoio de empresas como o Mercado Livre, Centauro, Machado Meyer Advogados e Engie Brasil, que, através do Fundo da Pessoa Idosa do Município, arrecadou meios para financiar as atividades e até para custear o transporte dos idosos que moram nos bairros mais distantes.

Sobre o Walking Football

Walking Football é uma variante do futebol, presente em mais de 16 países, que permite uma prática mais inclusiva para todas as pessoas, além de melhorar significativamente os índices de saúde e bem-estar para uma longevidade ativa.

De acordo com uma pesquisa do Datafolha publicada em 2017,  o futebol, ao longo dos anos, vai deixando de ser praticado por idosos no Brasil. A nosso ver, isso se dá pelo fato do esporte, ao ser jogado em seu modo convencional, ampliar os riscos de lesões e fraturas, além de não acompanhar o ritmo das pessoas dessa faixa etária.

Nesta nova modalidade é proibido correr e o contato físico é reduzido, tornando o esporte mais inclusivo e acessível. Surgiu no Reino Unido para engajar a população acima de 50 anos, atuando como importante política pública, aumentando significativamente os níveis de bem-estar físico e emocional de seus participantes.