Objetivo é alertar contra o câncer de próstata; homens a partir dos 45 anos devem  fazer o exame de sangue que detecta a doença

A Prefeitura lança na quarta, dia 3, a campanha Novembro Azul, para conscientizar a população masculina contra o câncer de próstata, que atinge cerca de 65 mil homens por ano no Brasil, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Com o objetivo de combater a doença, a administração está convocando os itapevienses a realizarem o exame PSA (Antígeno Prostático Específico) na rede municipal de saúde.

Para isso, o interessado deve procurar a unidade de saúde mais próxima e solicitar o agendamento da avaliação.

Por meio dela, o paciente se submete a um exame de sangue simples que pode diagnosticar o câncer de próstata, com até 90% de chances de cura, caso a doença seja diagnosticada no início. O exame também detecta alterações como prostatite e hipertrofia benigna.

Devem solicitar o exame, homens a partir dos 45 anos. Mas homens mais jovens que sentirem dificuldade para urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina ou sêmen também devem fazer a avaliação.

Caso o resultado apresente níveis alterados, a secretaria de Saúde automaticamente fará o agendamento da consulta com o especialista para outras avaliações.

O que é a próstata?

É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.

Prevenção e tratamento

A forma mais segura para garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com ou sem fatores de risco, devem ir ao médico.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, avanço da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão.