Ação eliminou 1,4 mil criadouros e telou cerca de 800 caixas d’água

A Prefeitura de Itapevi encerrou na primeira semana de março, o mutirão anual contra o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zica, chikungunya e febre amarela, com cerca de 10 mil residências visitadas. Destas, 6.991 moradores abriram suas casas para os agentes, 2.540 imóveis estavam fechados, 75 desocupados e 192 pessoas receberam as informações, diretamente no portão. Os trabalhos foram conduzidos por agentes de endemias da Secretaria de Saúde.

O mutirão foi realizado em diversos bairros da cidade, eliminou 1.406 criadouros do mosquito e colocou 789 telas em caixas d’água. Ao contrário dos anos anteriores, quando a ação acontecia sempre aos sábados, o mutirão foi realizado durante os dias da semana, de 28 de janeiro a 3 de março.

Casos da doença

Neste ano, até o dia 05 de março, foram registrados 17 casos suspeitos de dengue, em Itapevi. Deste total, um caso foi confirmado, três foram descartados e 13 estão em avaliação.

Embora os números sejam pequenos, a atenção deve ser mantida, já que a maior incidência dos registros acontece entre os meses de março e abril.

Menor registro

Em 2019, foram realizados 14 mutirões de combate ao mosquito em Itapevi: 10 mil casas foram visitadas pelas equipes de saúde, 950 caixas d´água foram teladas e 70 criadouros foram eliminados.

Graças aos esforços da Prefeitura para combater o mosquito Aedes Aegypti e à colaboração de toda a população, no ano passado, Itapevi teve o menor registro da doença em toda a região: 34 casos de dengue, contra 98 casos em Barueri, 513 em Osasco e 2.290 em Carapicuíba.

Embora os números itapevienses tenham sido baixos, o estado de São Paulo foi, segundo a Secretaria de Saúde estadual, o responsável por mais de 33% dos casos de dengue seguidos de morte no país, com 400.184 casos registrados, seguidos por 263 óbitos.

Aedes aegypti

Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura dos ovos pela fêmea em diversos criadouros. Por isso, os cuidados contra a proliferação do mosquito devem ser permanentes, durante todo o ano.

O munícipe deve contribuir com a redução da doença evitando recipientes com água parada através de medidas simples tais como: o lixo deve ser colocado no lixo, o descarte de copos e garrafas devem ser feitos em lixeiras, realizar periodicamente limpeza das calhas, tampar ralos e vasos sanitários.

Outras medidas são: verificar os materiais inservíveis, que devem ser colocados para coleta pública, tampar os tonéis e caixas d´água, manter o lixo em sacos bem fechados, deixar garrafas sempre viradas de boca para baixo, eliminar o prato de vasos de plantas ou usar prato justaposto, limpar com escova ou bucha os potes de água dos animais, retirar a água acumulada atrás da geladeira ou da máquina de lavar, telar e tampar caixas d’água e não deixar acumular água em lajes, uma vez que a maior proliferação de larvas são encontradas nestes reservatórios.