Para encerrar as atividades de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, a Prefeitura de Itapevi realizou, na segunda-feira (30), uma roda de conversa com a psicóloga Ana Carolina Fonseca, da ONG Emoção e Vida, nas dependências da Secretaria de Cultura.

O encontro integrou as ações desenvolvidas para o Setembro Amarelo, com a campanha “Mês de valorização à vida”, como a exposição Setembro Amarelo, da fotógrafa Pâmela Donato, que percorreu vários endereços do município, as palestras de Douglas Camargo, idealizador do projeto “Inspire Alguém Hoje”, voltado para o público jovem, que trata de assuntos como depressão, automutilação, bullying, pensamentos suicidas e drogas e do psicólogo e psicanalista Bruno Tarpani, que tratou do tema ‘Suicídio: é preciso falar”, além de atividades nos CAPS ao longo do último mês.

O encontro com a psicóloga Ana Carolina Fonseca abordou os assuntos que envolvem depressão e todos os seus problemas e tabus.

“Os jovens brasileiros sabem pouco sobre a depressão, sentem vergonha de falar sobre o assunto e não estão convencidos da importância do tratamento. A desinformação sobre essa doença traz danos para o enfrentamento do problema. As rodas de conversas podem atuar como uma porta de informação e acolhimento”, explica a psicóloga.

Tratamento

A tentativa de suicídio ou pensamentos suicidas são considerados transtornos graves que necessitam de tratamento médico especializado. A população de Itapevi conta com o atendimento permanente de três centros de atenção psicossocial (CAPS), que tratam dos transtornos mentais severos e permanentes.

Em casos de tentativa efetivas de suicídio o paciente deve ser atendido imediatamente no pronto-socorro central, para receber tratamento emergencial clínico e psiquiátrico e, posteriormente, ser encaminhado aos CAPS.

Para situações em que a pessoa esteja planejando ou constantemente pensando em suicídio o acolhimento deve ser feito pelos CAPS, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Pessoas com menos de 18 anos devem ser acolhidas pelo CAPS Infanto Juvenil Ciranda (Ladeira Hugo Michelotti, 5 – Centro).

Adultos com transtornos mentais aliados ao uso de álcool e drogas devem ser acolhidos pelo CAPS AD Reconstruir (Rua Arnaldo Sérgio Cordeiro das Neves, 235 – Jardim Portela).

Jovens e adultos, que estejam passando por transtornos mentais, mas não fazem uso de álcool e droga, devem procurar atendimento no CAPS Espaço Conviver (Rua Eduarda Rios Trevisan, 105 – Jardim Portela).